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28/09/2011

Puma Punku - Ruínas que Superam as Pirâmides de Gizé - Tiahuanaco na Bolívia


Mais de um milênio antes dos Incas criarem um império pan-andina nas vastas montanhas dos Andes, na América do Sul, Tiwanaku surgiu como um importante centro da vida política, econômica, religiosa na margem Sul do Lago Titicaca.

As ruínas de Puma Punku, próximas de Tiahuanaco, [América do Sul] estão entre as mais interessantes e misteriosas do Mundo, superam até mesmo as Pirâmides de Gizé, se formos levar em conta o nível de especialidade e refino no tratamento de pedra altamente resistente verificas ali.

Pequeno trecho de documentário  sobre Puma Punku
Veja ele inteiro, [Clique Aqui! ]

 


Por Gilberto Schoereder da revista Sexto-Sentido:
[Obs. com pequenas mudanças no texto feitas por mim]: 

O que talvez mais irrite os chamados pesquisadores autônomos – como Erich Von Däniken, por exemplo – é o fato deles levantarem questões interessantes que são sistematicamente ignoradas pelos cientistas da área para, depois de muitos anos, passarem a receber a atenção necessária.

Parece até birra de criança que quer fazer, mas diz que não vai fazer; espera passar algum tempo para ver se todo mundo já se esqueceu do assunto, e aí faz.

Puma Punku é um caso desse.

Däniken já se referia às estranhas construções lá pelos idos dos anos de 1960, início dos 70, mas só há pouco começaram as escavações e pesquisas para valer na região.

Pumu Punku é um conjunto de ruínas a cerca de um quilômetro ao sul de Tiahuanaco [lago e suas ruínas] e, até onde se sabe, os arqueólogos e outros pesquisadores ainda não chegaram a uma conclusão se elas fazem parte de Tiahuanaco ou não.



Certamente, são bem mais estranhas.

Quando as viu pela primeira vez, Däniken disse que parecia que todo o lugar tinha sido virado de cabeça para baixo.

Escadarias gigantescas ao contrário, como num quadro de Escher, construções cuja finalidade ninguém conhece, mas colocadas inteiras viradas para baixo, é como se fortíssimas bombas tivessem sido detonadas ali.

Ali também existe uma pirâmide, ou o que sobrou dela. Diz-se que quatro pisos da pirâmide ainda podem ser percebidos, além de existirem em Puma Punku as maiores pedras já encontradas em construções na América do Sul, as mais pesadas chegando a 440 toneladas, e outras a 100 ou 150 toneladas.

Essas pedras são de granito solido e diorita [só há uma pedra mais dura que diorita, o diamante].

 

O sistema de junção dos blocos de pedra também é único na América, com a utilização de ranhuras em forma de “I”, nas quais teriam sido colocados cobre ou chumbo derretido [ou outro metal], agindo como grampos para prender as pedras, ainda que alguns afirmem que esses metais não conseguiriam suportar o peso [por isso da hipótese que fosse outro tipo de metal, bem mais duro, o que é surpreendente, novas ligas só foram produzidas modernamente após a revolução industrial]

Segundo os arqueólogos tendenciosos para o materialismo/ateísmo que pesquisam a região, Puma Punku é o que restou de um prédio construído em quatro partes, e que caiu devido a um motivo desconhecido, talvez um terremoto.

 

Os pesquisadores dizem que a pedreira de onde os blocos saíram encontra-se a cerca de 16 quilômetros de lá.

E mais uma vez, chegamos àquele impasse: não havia tecnologia na época em que a construção supostamente foi erguida, para transportar esses blocos de pedra; para não falar da forma como foram cortados.

As lendas locais dizem que Puma Punku foi construída pelos deuses em apenas uma noite.
Da mesma forma, por razões que só os deuses compreendem, resolveram destruí-la e o fizeram simplesmente levantando-a no ar e virando-a de cabeça para baixo.

Quem sabe né? Vai ver foi essa cidade fantástica que deu inicio ao mito do “El Dourado”, a cidade que seria feita de Ouro e habitada por deuses.

Há evidencias também, que parte das ruínas já não existe mais.

O viajante francês Alcide d’Orbigny relatou, por volta de 1844, a existência de portões imensos erguidos sobre plataformas de lajes, uma delas com 40 metros de comprimento.

Hoje, elas já não podem ser vistas em pé. Como ocorreu em outros locais da região [nas Pirâmides de Gizé também] e até mesmo em Tiahuanaco, a população local utilizou o local como pedreira para a construção de cidades e igrejas na região, eles pilharam as ruínas antigas assim como os Romanos fizeram no Egito.


O viajante francês Alcide d’Orbigny relatou, a existência de portões imensos erguidos sobre plataformas de lajes, uma delas com 40 metros de comprimento.


Devido ao orçamento escasso, diz-se que as escavações são muito lentas, e apenas a parte superior da estrutura de Puma Punku foi descoberta.

Ainda que os próprios arqueólogos materialistas/ateus afirmem ser apenas uma suposição, o que dizem é que a estrutura parece ser uma plataforma gêmea da que é encontrada em Akapana, também em Tiahuanaco, uma vez que a orientação e a arquitetura de ambas sugerem terem sido utilizadas em conjunto para fins cerimoniais.

Ambas estão orientadas de frente para o Sol, um indicativo do culto solar que predominava na mitologia dos Andes.

As duas estruturas também possuem escadarias gêmeas em seus lados leste e oeste.

Por outro lado, pesquisadores autônomos sugerem que Puma Punku não tem relação direta com Tiahuanaco, e muito do que se vê no local não pode ser compreendido, ao contrário do que se vê em Tiahuanaco.

 

Algumas construções se assemelham a complicadas caixas de pedra, repletas de reentrâncias e ranhuras sem finalidade presumível.

A estranheza da construção pode ser melhor percebida no desenho que reproduz um dos blocos, realizado pelo arqueólogo Max Uhle (1856-1944) em colaboração com o explorador Alphons Stuebel (1835-1904), publicado no livro “Die Ruinenstätte von Tiahuanaco im Hochland des Alten Peru” (As Ruínas de Tiahuanaco no Planalto do Peru Antigo, 1892).

Eles fizeram medições cuidadosas dos blocos de pedra e chegaram a um resultado misterioso. O desenho mostra mas não explica, a finalidade do estranho bloco de pedra.

Esse é apenas mais um dos mistérios de Puma Punku que, para muitos investigadores, é apenas mais um dos inúmeros indícios de que civilizações extremamente desenvolvidas existiram na América do Sul, possivelmente em épocas muito mais recuadas do que se supõe atualmente.

 

Essa civilização deve ter a ver também com o grande mistério das Linhas de Nazca [Clique Aqui] da Faixa de Buracos [Clique Aqui] e da Fortaleza de Sacsayhuaman [Clique Aqui ]

Quando analisamos a conjunto das evidencias podemos amarrar as informações e montar um quadro coerente que prova sem sombra de duvidas que no passado teve sim uma super civilização que foi derrubada por algum motivo misterioso. Hoje ela é apelidada de “Atlântida”, “MU”, “Lamúria”, “Nank”, etc...

Mais uma vez, a trancos e barrancos, a ciência vem a fundamentar o que já pé dito a milênios pelos ocultistas. Se não fosse a forte presença dos Ateus/Materialistas no coração da comunidade cientifica, está já teria avançado muito mais.

 

09/09/2011

Atlantida Civilização Perdida





Resquícios indicam alta tecnologia no passado

Não há como falar sobre possíveis visitas extraterrestres no passado sem citar escritos bíblicos que provavelmente provam isso [Link], ou máquinas antigas, assim como a máquina astronômica de Anticítera [Link].

De escritos à construções, indícios apontam para um passado muito mais interessante do que o ensinado, como por exemplo, os relatos de Cristóvão Colombo, que falam sobre máquinas voadoras saindo de dentro do Mar [Link]

Em escritos de cinco mil anos, como o Mahabharata, também possuem seus volumes [Link] com máquinas voadoras e tecnologias usadas em Guerra que deixam arqueólogos sem explicações.

Pinturas deixadas em rochas, ao redor do mundo, não importando localização geográfica, étnica ou religiosa, os mesmos tipos de representações foram deixadas. Dos E.U.A à Austrália, civilizações antigas desenhavam seres diferentes, que faziam uso de capacetes e máquinas voadoras

Ou até mesmo os esculpiam, como é o caso de artefatos encontrados na Colômbia, com representações de aeronaves - Confira:

Krypton: o laser que pode cegar satélites



A Wicked Lasers, empresa famosa por criar lasers de alta potência, disponibilizou em seu site aquele que poderia ser o laser mais poderoso que a lei (dos Estados Unidos) permite que alguém tenha em casa.
 
O dispositivo chamado de S3 Krypton possui 1W de potencia, mais de 100 vezes mais que as canetas lasers comuns, o suficiente para queimar cartões pretos, estourar balões ou cegar sensores de satélites em órbita.
A loja garante que os proprietários do Krypton não terão problemas legais por ter um desses em casa dentro do território estadunidense, mas adverte para que o usem com responsabilidade. O “brinquedinho” já está à venda no site da empresa por US$299,95 (o mais básico, o foderoso mesmo custa US$999) e vem acompanhado de baterias de lítio recarregáveis, óculos de proteção e o estojo de transporte.
Como vimos, pode ser usado apenas para o cotidiano, atormentar os vizinhos, brincar de Sniper, cegar satélites, basicão mesmo (;

Astrônomos descobrem exoplaneta capaz de abrigar a vida

Os astrônomos parecem estar mais perto do que nunca de achar um substituto ideal para o planeta Terra.
Um grupo de pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e do Instituto de Astronomia Max Planck descobriram um exoplaneta com todos os ingredientes necessários para ser habitável e é a distância perfeita de seu sol, nem muito longe nem muito perto, para ter água em estado líquido em sua superfície e com uma massa adequada para suportar a vida .
O HD85512b está a apenas 36 anos-luz da Terra, girando em torno de uma anã laranja na constelação de Vela, ele possui uma órbita circular de seu Sol o que permite manter a temperatura estável.
O candidato a “nova Terra” foi descoberto com a ajuda do espectrógrafo High Accuracy Radial velocity Planet Searcher (HARPS), que está instalado no Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile e passou a encabeça a lista dos planetas habitáveis com maior semelhança com nosso, superando o Gliese 581d.
Sua atmosfera é diferente da dos planetas gigantes onde predominam o hidrogênio e o hélio, sendo possivelmente formada por oxigênio e nitrogênio.
“Comparado com o nosso Sistema Solar o planeta estaria um pouco mais longe do que Vênus em comparação ao nosso sol”, disse Lisa Kaltenegger, principal autora dos estudos.
O que resta é determinar a cobertura de nuvens do HD85512b. A Terra por exemplo tem 60%, os astrônomos dizem que no caso do novo planeta 50% seria o bastante para refletir a energia solar suficiente para evitar que a água evapore da superfície por superaquecimento. Infelizmente, as ferramentas para determinar isso ainda não existem, nem uma sonda espacial com tecnologia capaz de chegar até lá.
Por enquanto o jeito é tentar cuidar melhor do nosso planeta, pois ele é e continuará sendo a nossa única casa…

Katana



espada3simbolo de força, de uma cultura e de um país, a espada curva japonesa é um ícone universal. Feita artesanalmente com uma técnica desenvolvida ao longo de mil e quinhentos anos, ela é internacionalmente reconhecida como a espada de mais alta qualidade já produzida pelo engenho humano, extremamente valorizada e cobiçada por colecionadores no mundo inteiro. Entre fatos e lendas a respeito deste venerado objeto, Cristiane A. Sato, colaboradora do CULTURA JAPONESA, apresenta a seguir uma introdução ao fascinante mundo da nihontõ, a espada japonesa.
ORIGENS DA ESPADA JAPONESA
Benedicto Ferri de Barros, apaixonado pesquisador da nihontõ, escreveu uma vez que "de todos os artefatos produzidos pelo homem, nenhum supera a espada japonesa em perfeição artesanal, em riqueza artística, em amplitude de significado cultural, em duração histórica, em conteúdo espiritual. Sob um ou outro desses aspectos ela poderá ser sobrepujada por uma ou outra classe de objetos; nenhuma a ultrapassa no conjunto dessas características". E ele não estava exagerando. Tão diversificado em especificidades é o assunto, que é um desafio explicar numa forma resumida algo tão complexo.
Espadas são das mais antigas armas fabricadas pela humanidade, daí que no mundo inteiro e de acordo com culturas locais a espada é um objeto ao qual se deu diferentes simbologias e significados. Via de regra, a espada representa força e poder, dado sua finalidade primeira de ser uma arma. De tal modo uma espada inspirava poder, que a humanidade passou a imputar ao objeto características similares a uma pessoa, tanto que lhe eram nomes individualizantes. No ocidente são famosas as lendas do Rei Arthur e de sua espada, Excalibur. Siegfried, lendário herói germânico, tinha a espada Balmung.
Na literatura, as espadas japonesas mais antigas de que se tem notícia são as relatadas no Kojiki, coletânea de fatos, mitos e lendas da Antigüidade japonesa, considerado o primeiro livro oficial de história do Japão, escrito em 712 d.C. Lendas xintoístas no Kojiki relatam que Amaterasu, a deusa do sol, entregou três objetos a seu neto Ninigi no Mikoto, quando o incumbiu da missão de governar o Japão. Um desses objetos foi uma espada, batizada de Kusanagi no Tsurugi. Esses três objetos - um espelho, um colar e a espada - são chamados de "Tríade Divina", ou "Os Três Tesouros Sagrados". A Kusanagi no Tsurugi é curta,com cabo e lâmina forjados numa só peça parecendo um gládio romano, e encontra-se guardada no templo de Atsuta, em Nagoya. Jimmu Tennõ, filho de Ninigi no Mikoto e historicamente considerado o primeiro imperador do Japão, herdou "Os Três Tesouros Sagrados", que desde então tornaram-se símbolos do poder imperial.
Há atualmente a idéia pré-concebida de que "espada japonesa" seja a kataná, a espada curva com corte apenas de um lado usada pelos samurais. Poucos sabem, entretanto, que na origem os japoneses usavam e fabricavam espadas bem diferentes dakataná. Aliás, existem vários tipos de espadas japonesas, além da kataná. Nos séculos VII e VI a.C., épocas em que se acredita que tenha vivido o lendário Jimmu Tennõ, os japoneses aprenderam a arte da manufatura de espadas de artesãos chineses. Assim, as espadas na Antigüidade japonesa eram feitas no estilo das espadas chinesas: longas ou curtas, mas retas e com ponta dupla (forma de flecha). Este tipo de espadas são chamadas de tsurugi. Muitas dessas espadas foram encontradas em escavações arqueológicas de túmulos do período Kofun (300 d.C. a 710 d.C.).
No século VII d.C., viveu o primeiro dos grandes mestres artesãos de espadas japonesas: Amakuni. Ferreiro do imperador Mommu Tennõ, Amakuni criou durante sua carreira uma nova forma de espadas, pronunciadamente encurvada e de ponta dupla, com corte de um só lado da lâmina virado para cima. Longa (75cm em média), usada pendurada por correntes com uma cinta, esse tipo de espada foi chamada de tachi. Adotada pela alta aristocracia, as tachi foram as precurssoras daskatanás dos samurais. Refinadas e decoradas, as tachi tinham mais função cerimonial do que uso em batalha.
A NECESSIDADE FEZ A ESPADA
Embora espadas tenham existido desde a Antigüidade no Japão, nem sempre elas foram símbolo de uma classe guerreira e nem eram exatamente populares. Antes de se tornarem a classe governante no Japão, os samurais eram acima de tudo exímios cavaleiros e habilidosos arqueiros. Tão marcante era tal habilidade dos samurais, que o código de conduta deles era chamado de Kyûba no Michi (O Caminho do Arco e do Cavalo).
Surgido no século X, o Kyûba no Michi era um conjunto de ensinamentos que procurava impor regras de conduta moral e de etiqueta na guerra, em tempos nos quais não haviam leis ou normas escritas para tanto. Além de preconizar treinamento físico, defendia ideais de coragem, de destemor à morte, de impassividade e de cavalheirismo, sendo um dos deveres do samurai proteger as mulheres. De influência xintoísta, o Kyûba no Michi transmitia valores de ética e comportamento usando figuras de linguagem com as armas e objetos usados pelos samurais.
No raciocínio do Kyûba no Michi, a espada representa o homem, e a bainha a mulher. Além do sentido fálico, há a conotação de que a espada representa características consideradas "masculinas", como poder, força e agressividade. Por isso, o complemento ideal da espada é a saya (bainha), que representa características "femininas", como beleza e passividade. "Uma bainha sem espada é um ornamento oco; uma espada sem bainha é usada em demasia", diz um dos antigos provérbios que sobreviveu até nossos dias. Tais ideais práticos foram posteriormente alterados e substituídos na Era Edo (1603-1867), com o advento do Bushido (O Caminho do Guerreiro). Até meados do século XV, a arma mais popular era a yari (espada curta, reta ou curva, montada num cabo longo como uma lança), típica dos ashigaru(guerreiro à pé, de camada inferior).
Um confronto histórico marcou o desenvolvimento da espada que se tornaria sinônimo de espada japonesa: a kataná. Em 1274, o imperador mongol da China, Kublai Khan, neto do conquistador Genghis Khan, enviou tropas por mar para invadir o Japão. Embora os japoneses tenham conseguido rechaçar a invasão, perceberam que os mongóis possuiam armaduras mais resistentes e que precisavam de espadas mais eficientes. Certos de que os mongóis fariam uma outra tentativa de invasão, os japoneses desenvolveram a kataná, espada levemente encurvada com ponta em forma de cunha, empunhadura longa para duas mãos e lâmina comprida com corte unilateral, medidindo em média de 60 a 70 cm.
Podendo ser segurada com as duas mãos, um golpe com akataná aproveita toda a força de uma pessoa de modo mais eficaz. Sua forma é ideal para rápidos golpes de corte. Sua lâmina larga e resistente é praticamente inquebrável, e a ponta em forma de cunha permitia atravessar a armadura mongol. Quando os mongóis voltaram a atacar, em 1281, a kataná foi posta à prova. Encontrando os japoneses melhor preparados, os mongóis não conseguiram conquistar territórios ao desembarcar, e tiveram que voltar aos seus navios. Um tufão varreu a frota mongol, afundando-a de vez. A este evento natural os japoneses deram o nome de kamikaze (vento divino), acreditando que os deuses haviam enviado o tufão para proteger o Japão.
Em tempos de paz, mestres alfagemes tinham tempo e inclinação para fazer espadas refinadas e artísticas, mas em tempos de guerra a demanda é por quantidade, e a qualidade é colocada em plano secundário. Na Era Kamakura (1192-1333) foram criadas técnicas altamente artísticas, a ponto deste período também ser conhecido como a "era dourada" da manufatura de espadas. Foi nesse período que viveu Gorõ Nyûdõ Masamune, conhecido como "Masamune", considerado o maior mestre artesão de espadas de todos os tempos, e muitos de seus famosos e renomados discípulos, como Kunitsugu Rai, Sadamune Soshu e Yoshihiro Go. Entretanto, na Era Muromachi (1333-1573), sangrentas e contínuas guerras internas no Japão tornaram-se norma. O enfraquecimento do poder imperial deu lugar a disputas entredaimyõs (líderes feudais), uns contra os outros na disputa pelo poder sobre o país, e permitiu a ascenção dos samurais à classe dominante. Muitas espadas de boa qualidade encomendadas pelos emergentes daimyõs foram feitas nesse período, mas a necessidade de armar crescentes tropas particulares de samurais fez com que as altamente artísticas técnicas da Era Kamakura fossem abandonadas em favor de espadas utilitárias.
UM NOVO PAPEL PARA A ESPADA
Basicamente armados com espadas, lanças e arcos-e-flechas, os exércitos particulares dos daimyõs tinham forças equilibradas, e esse período de guerras intermináveis arrastou-se por séculos. Em 1543 um fato novo mudou tal situação: navegantes portugueses - os primeiros ocidentais a chegar ao Japão - introduziram armas de fogo no país: os arcabuzes, chamados deteppõ pelos japoneses. As armas de fogo foram rapidamente assimiladas pelos daimyõs, que as entregaram as suas fileiras deashigarus. Foi com o uso criterioso de arcabuzes que Nobunaga Oda, filho de um pequeno senhor de terras, alcançou proeminência derrotando grandes e tradicionais daimyõs, tomou a capital Kyoto e se fez shõgun (general supremo, governante de fato do Japão) em 1568. Em termos de eficiência em batalha, as armas de fogo superavam as melhores espadas e os melhores espadachins. Em 1588, Hideyoshi Toyotomi, um general de Oda, fez publicar o Kataná-gari, édito que proibiu a todos os que não fossem membros do bushi (classe guerreira) a posse ou porte da espada. A partir de então, a kataná tornou-se sinônimo de samurai, enquanto as armas de fogo só eram usadas por plebeus.
Quando Ieyasu Tokugawa, outro general de Oda, unifica o país e toma o poder em 1603 assumindo o título de shõgun, inicia-se no Japão um período de paz interna, marcado por uma crescente política isolacionista do resto do mundo, e a ascenção da classe samurai ao governo e ao topo da pirâmide social. Neste período, conhecido como Era Edo (1603-1867), o governo xogunal exercido por descendentes de Tokugawa passaram a restringir a fabricação e o uso de armas de fogo, a ponto de praticamente tirá-las de circulação. Paralelamente a essas medidas, tornou-se crescente a política de valorização da kataná.
O conceito da kataná como "alma do samurai" tem suas raízes no início do xogunato Tokugawa. Embora culturalmente sempre tenha havido uma reverência pela espada, a ídéia de "alma" adveio de uma necessidade do governo de dar presentes de alto valor para nobres e líderes aliados. Séculos antes, tais presentes seriam concessões de terras, mas nos tempos do xogunato as terras existentes já tinham proprietários e novos territórios, num arquipélago, eram quase impossíveis de se obter. Katanás de qualidade e de acabamento artístico passaram a ser manufaturadas com tal finalidade. Espadas antigas, de alta qualidade e feitas por artesãos renomados, passaram a ser consideradas presentes extremamente especiais, reservadas a membros da família do shõgun. Nesta época surge a arte dokantei: a habilidade de avaliar uma espada de acordo com a época que foi feita, o fabricante e a qualidade, bem como a de apreciar suas características e mínimos detalhes, como as variações de ondulação e brilho da hada, têmpera da lâmina que se assemelha visualmente ao cerne de madeira de lei.
Visando se manter indefinidamente no poder, o clã Tokugawa interveio em todos os aspectos da vida na sociedade japonesa por meio de leis, impôs regras de etiqueta na corte em Edo, e patrocinou publicações para serem adotadas no ensino e treinamento dos samurais. Num período sem guerras, os samurais tornaram-se fundamentalmente funcionários públicos e burocratas, e apenas num sistema que privilegiasse a obediência cega os Tokugawa conseguiriam alguma fidelidade dos samurais e se manteriam no poder. Foi sob tais circunstâncias históricas que nasceu o Bushido (O Caminho do Guerreiro).
Assim, a espada ganhou enorme função simbólica na sociedade japonesa. Símbolo da classe dominante, ela impunha às pessoas comuns mais medo que respeito pelos samurais, uma vez que estes tinham literalmente licença para matar de imediato qualquer popular que eles entendessem ter agido desrespeitosamente. Na etiqueta palaciana, o modo pelo qual se portava ou segurava a espada podia ser entendido como um ato de traição punível com a morte. Por ter apenas desembainhado sua espada no palácio do shõgun em 1701, embora diante de grave e desonesta provocação de um inimigo, Naganori Asano,daimyõ do feudo de Akõ, foi condenado a cometer seppuku(suicídio ritual). Mesmo destituídos de mestre e desonrados, ex-samurais de Asano se uniram num engenhoso plano e mataram o homem responsável pela morte de seu mestre, passando para a história como os heróis da Akõgishi (Crônicas dos Bravos de Akõ), conhecida na dramaturgia japonesa como Chûshingura (O Tesouro dos Leais Servidores), ou "Os 47 Ronins".
O BANIMENTO DA KATANÁ
Ao longo do século XIX, o Japão sofreu fortes pressões das potências ocidentais para abrir seus portos, até que finalmente o governo Tokugawa entrou em colapso. Após uma guerra civil entre defensores do isolacionismo xogunal e dos que queriam a restauração do poder ao imperador, com a abertura do Japão ao ocidente, adveio a chamada Era Meiji (1868-1912).
Entretanto, não se mudam hábitos e valores de séculos do dia para a noite, e houve resistência dos samurais, mesmo diante da derrota na guerra civil e da irreversível modernização do país. Em 1876, o imperador Meiji baixou o édito Haitorei, que proibiu a todos indistintamente o porte de armas de fogo e e armas brancas. Proibidos de portar suas espadas, os samurais passaram à condição de cidadãos comuns, e do dia para a noite a atividade de produção de katanás foi cortada a zero. A maioria dos alfagemes foram obrigados a sobreviver de outras atividades; alguns poucos passaram a produzir tesouras, facas de cozinha e ferramentas de corte para marcenaria (áreas nas quais curiosamente o Japão até hoje é internacionalmente reconhecido por sua alta qualidade). Tamanho foi o descontentamento e decepção dos samurais com o Haitorei, que em 1877 uma rebelião liderada por Takamori Saigo, samurai que durante a guerra civil apoiou a restauração imperial e foi um dos líderes intelectuais do novo governo, reuniu milhares de samurais em Kagoshima, sul do Japão. Armadas com modernas armas de fogo, tropas imperiais sufocaram a rebelião e Saigo cometeu suicídio ritual.
Posteriormente, à medida que a militarização cresceu no Japão avançando pelo século XX, a necessidade de armar soldados com espadas retomou a produção, mas a quantidade requereu fabricação industrial. As katanás "Tipo 94" e "Tipo 95", feitas para oficiais do exército e da marinha até a 2ª Guerra Mundial, pareciam-se comkatanás tradicionais, mas eram feitas de uma única placa metal industrializado, recebendo um número de série ao invés da assinatura de um artesão. Houve, felizmente, alguns indivíduos que procuraram preservar a manufatura tradicional com acabamento artístico neste período infeliz, como os membros da família Gassan. Um deles, Sadakatsu Gassan, chegou a receber o prestigioso título de "Tesouro (ou Patrimônio) Vivo Nacional", dado a artistas que contribuiram sobremaneira à identidade japonesa.
Com a derrota na 2ª Guerra, e sob o governo de ocupação americano (1945-1952), as forças armadas japonesas foram dissolvidas e a produção de katanás, que devido ao conflito adquiriram a imagem de "arma maligna símbolo do inimigo", foi proibida e adotaram-se medidas para recolher todas as espadas que estivessem em posse da população, a fim de destruí-las. Diante de tal situação, um senhor chamado Junji Honma pediu uma audiência pessoal com o comandante do governo de ocupação, o general Douglas MacArthur. Neste encontro, o professor Honma apresentou ao general várias espadas japonesas de diferentes períodos históricos, e rapidamente MacArthur aprendeu a diferenciar uma espada de valor artístico de uma mera espada utilitária. Graças a esta reunião, muitas espadas foram salvas da destruição, e o general amenizou as medidas de destruição de espadas limitando-as às guntõ("espadas das forças armadas", katanás produzidas em série), permitindo que espadas de valor artístico pudessem ser preservadas e possuidas por particulares. Mesmo assim, muitaskatanás foram vendidas a soldados americanos, que as compravam por uma ninharia. Outras, como ocorre em tempos de guerra, foram roubadas. Outras foram escondidas pela população, e assim permanecem. Por esta razão, há maiskatanás hoje nos Estados Unidos que no Japão - cerca de um milhão de espadas - a maioria guntõ tiradas de soldados japoneses mortos na guerra .
No pós-guerra o prof. Honma fundou a Nippon Bijutsu Tõken Hozon Kyõkai (Sociedade Para a Preservação das Espadas Artísticas do Japão), em torno da qual reuniram-se os poucos alfagemes e especialistas que hoje se dedicam a preservar a arte e a tradição das espadas japonesas. Mas boa parte do esforço da entidade está em divulgar a espada japonesa, mesmo para os japoneses. Calcula-se que não mais de 1% dos japoneses atualmente tenha visto ou empunhado uma kataná tradicional legítima. Uma série de motivos cercou a espada japonesa de rituais e etiqueta, que levam a restringir sua exibição a estranhos que não sejam seus possuidores, dificultando mais ainda que as pessoas tenham algum conhecimento do assunto e preservem sua tradição. Somente a partir da criação da Nippon Bijutsu Tõken Hozon Kyõkai, devidamente autorizada pelas forças de ocupação e reconhecida pelo governo japonês, que estudiosos e conhecedores da nihontõ puderam ter acesso a coleções particulares e realizar exposições.
Atualmente fabricam-se versões industrializadas e baratas dekatanás sem corte, para mera decoração ou para prática esportiva de artes marciais. A maioria das vendidas no ocidente são feitas na China. Imitações produzidas em série, tais espadas carecem de acabamento artesanal ou artístico e são pouco resistentes, podendo facilmente quebrar-se ao receber o golpe de outra kataná.
PROCESSO DE MANUFATURA DE UMA KATANÁ
Antigamente, o processo de manufatura de uma espada era considerado um ato sagrado, um ritual religioso. Mestres alfagemes eram, via de regra, monges ou seguidores da seita Yamabushi (seita asceta de origem xintoísta, posteriormente absorvida por escolas budistas), ou da Shugendõ (seita derivada da Yamabushi, também conhecida como "budismo de montanha"). Antes de começar a forjar uma espada, esses artesãos realizavam ritos de purificação corporal, e abstinham-se de saquê e de sexo enquanto a espada não fosse terminada. Eles acreditavam que kamis (espíritos, deuses) os inspiravam e os acompanhavam no processo, e por isso cada espada tornava-se "moradia" de um espírito quando terminada.
Após a 2ª Guerra Mundial, muito do conhecimento da fabricação tradicional artesanal da kataná se perdeu. Atualmente, por iniciativas individuais de apreciadores que se dedicam à recuperação de tais técnicas, alguns artífices retomaram a manufatura tradicional de katanás pesquisando antigos escritos e ilustrações ainda existentes sobre o assunto. Arami Meizukushi, um tratado sobre espadas escrito por Hakuryûshi (pseudônimo de Katsuhisa Kanda) em 1712, virou obra de referência. Artigos escritos por Munetsugu, mestre alfageme que viveu no século XIX e viajou por todo o Japão ensinando sua arte, gerando uma onda de produção de katanás hoje chamada de Movimento daShin-shintõ (novíssima espada japonesa), formam um evangelho para os modernos artesãos. A criação da Nippon Bijutsu Tõken Hozon Kyõkai (Sociedade Para a Preservação das Espadas Artísticas do Japão) centralizou tais esforços, e mantém a missão de divulgar e preservar espadas e técnicas tradicionais de produção.
Tanto antigamente como hoje, uma kataná tradicional é basicamente feita com três instrumentos rudimentares: uma tenaz, um malho e uma bigorna. O processo baseia-se no antigo método chinês de aquecer, dobrar e achatar o metal repetidas vezes, até conseguir dar a forma que se deseja ao metal. Apesar de ser um trabalho fisicamente estressante, sujo e em ambiente quente, os ferreiros japoneses vestem-se de branco.
O que dá à kataná sua especial característica de resistência - praticamente inquebrável e capaz de cortar o cano de uma metralhadora - está no uso de dois tipos de metal fundidos numa só lâmina. Primeiramente aquece-se, bate-se e molda-se o "miolo" da lâmina com um metal mais "mole", e numa segunda etapa, acrescenta-se uma capa de metal mais "duro", que ficará na parte externa. Repete-se o processo de aquecer, bater e moldar quantas vezes forem necessárias o "sanduíche" de metais de diferentes resistências, até se obter uma única lâmina. Blocos de metais de diferentes resistências são basicamente obtidos variando-se a quantidade de ferro e carbono na composição de cada bloco. A "dura" área externa da lâmina é ideal para ser polida e e afiada. O interior "mole" absorve o impacto que a lâmina recebe ao se chocar com outra área dura, evitando que ela se parta.
espadaA diferença de composição das ligas de metal é crucial na formação da curvatura da kataná. Embora o alfageme molde a lâmina enquanto o metal está quente, o formato preciso desejado pelo artesão só será obtido no súbito resfriamento final, quando ele mergulhar a lâmina em água. Antes de resfriar a lâmina, ele passa argila onde ela será afiada, e o modo pelo qual ele mergulha a lâmina na água define se a lâmina se tornará uma espada, ou se o artesão precisará recomeçar o trabalho do zero. A diferença de composição dos metais no interior e no exterior da lâmina faz com que, no resfriamento, a lâmina se contraia e produza a forma final da curvatura. Neste instante, é comum que a lâmina sofra rachaduras, ou fique com uma curvatura incorreta ou indesejada, e o trabalho seja perdido. Em média, 5 lâminas são descartadas, e na sexta tentativa é que o artesão consegue aquela que irá finalmente tornar-se uma espada, o que torna todo o processo demorado (que varia de horas a semanas). Na área que foi coberta com argila, aparecem as primeiras formas dahada (têmpera ondulada). O uso de metais de diferentes resistências na moldagem da lâmina e o modo de encurvar a lâmina são processos desenvolvidos pela metalurgia tradicional japonesa.
A lâmina produzida pelo alfageme vai em seguida para outro especialista: o polidor. Usando apenas pedras para polir e afiar e as próprias mãos, o polidor exaustivamente esfrega a lâmina até obter o máximo de seu brilho e dar-lhe um corte afiado como o de uma navalha. Nas mãos dele os detalhes da hada virão à tona no máximo de seu esplendor. Finalmente, a lâmina estará pronta para ir para outro mestre: o montador. Verdadeiro artista, o montador não apenas faz o acabamento da lâmina, montando os acessórios fabricados pelo alfageme já devidamente limpos pelo polidor, como irá preparar a empunhadura com fitas de tecido resistentes habilmente trançadas e pequenas peças decorativas em bronze, osso ou marfim (algumas dessas peças são amuletos). Por fim, é feita a peça maior do montador: a saya(bainha). Feita em couro ou madeira, encerada ou laqueada, asaya é feita para acondicionar a kataná e seus acessórios com precisão, de tal modo que cada saya serve apenas para a katanápara a qual ela foi feita. Entre polimento e montagem, é comum que se demore mais 3 ou 4 semanas.
Finalmente, a kataná pronta volta ao alfageme, que fará a análise final para certificar-se de que a espada atende suas expectativas. Aprovada, a espada está apta a receber a mei, a assinatura do artesão (quando a espada não é assinada, ela é chamada de mumei kataná, "espada sem assinatura"). Após um ritual para purificar e consagrar a nova espada, ela está pronta para cumprir seu destino, seja qual ele for.
TIPOS DE ESPADAS JAPONESAS
espada1
A grande maioria das espadas japonesas legítimas foi feita artesanalmente e sob encomenda, adequando-se a características e necessidades pessoais. Isso faz com que nenhuma espada seja exatamente igual a outra, e que nenhuma padronização de medidas tenha sido aplicada com absoluta precisão, mesmo quando houve produção maciça de katanás.
Espadas japonesas são medidas em unidades de shaku (1 shakumede aproximadamente 30,3 centímetros), ou 10/33 metros. Também existem as medidas sun (um décimo de shaku), bu (um centésimo de shaku) e rin (um milésimo de shaku).
Chisa-kataná: é uma kataná média, medindo entre 60 e 70 cm (um pouco mais longo que a wakizashi, mas mais curto que akataná).
Daitõ: nome que se dá a qualquer espada longa, com lâmina medindo mais de 2 shaku (mais de 60 cm).
Daisho: nome que se dá ao conjunto de uma kataná com umawakizashi (duas espadas de samurai similares, diferentes apenas no comprimento).
Kataná: espada curva com ponta em forma de cunha, empunhadura longa para duas mãos e lâmina comprida com corte unilateral, medidindo em média de 60 a 70 cm, podendo ser mais longa. Ideal para rápidos golpes de corte e resistente, foi adotada pela classe guerreira (bushi).
Kodachi: é a tachi curta, com lâmina que mede mais de 1shaku e menos de 2 (entre 30 e 60 cm).
Kozuka: pequena e fina faca utilitária, feita para se encaixar entre a saya (bainha) e a tsuba (guarda, placa redonda chata e vazada para proteger as mãos) de uma kataná. Seu cabo trabalhado serve de complemento decorativo da saya.
Naginata: espada curta montada num cabo longo, lança. Também chamada de yari.
Nodachikataná extraordinariamente longa, chegando a medir 3 shaku (90 cm), que é carregada nas costas. É o mesmo queõdachi.
- Sai: tridente com lâmina central mais longa que as lâminas laterais, usada para deter golpes de um adversário com umakataná. Dela deriva o jitte, cassetete fino de metal sem ponta viva, com um gancho no lugar do copo da empunhadura, usada por policiais na Era Edo (1603-1867).
Shotõ: nome que se dá a qualquer espada curta, com lâmina medindo mais de 1 shaku e menos de 2 (entre 30 e 60 cm).
Tachi: refinada espada pronunciadamente encurvada de ponta dupla, com corte de um só lado da lâmina. Longa (75cm em média), usada pendurada por correntes com uma cinta, esse tipo de espada foi adotada pela alta aristocracia a partir do séc. VII.
Tantõ: adaga; lâmina com menos de 1 shaku (30 cm). Usada em suicídio ritual.
Tsurugi: espada de dois gumes e ponta dupla, similar às espadas ocidentais antigas, feita no Japão na Antigüidade. Seu formato e forma de fabricação baseavam-se em modelos e técnicas da China.
Wakizashi: é a kataná curta, medindo de 30 a 60 cm.
CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA DAS ESPADAS JAPONESAS
Espadas japonesas, de acordo com a época em que foram produzidas, são classificadas nos períodos abaixo descritos. Há porém discrepâncias entre as datas exatas do período de abrangência de tais períodos, que variam de acordo com a fonte de informação ou autor. A classificação a seguir consta da "Japan Encyclopedia" de Louis Fréderic, publicada pela Universidade de Harvard.
Jokotõ: "espada antiga"; engloba espadas manufaturadas até meados da Era Heian (794 -1192), por volta do ano 900. Também é chamado de período Chokutõ.
Kotõ: "espada velha"; espadas feitas entre o ano 900 até o final da Era Muromachi (1333-1573)
Shintõ: "espada nova"; as que foram manufaturadas do início da Era Azuchi-Momoyama (1574-1603) a meados da Era Edo (1603-1867), por volta de 1804.
Shin-shintõ: "espada novíssima", ou "espada moderna"; classificação genérica para todas as espadas feitas a partir de 1804.
Fukkõtõ: "espada do ressurgimento"; especifica espadas feitas de 1804 ao fim da Era Edo (1867).
Kyûshintõ: espadas feitas do início da Era Meiji (1868-1912) a 1937, quando se inicia a intervenção na China, ano que os japoneses consideram o início da 2ª Guerra.
Shinguntõ: "espada do exército"; feitas de 1937 a 1945 (fim da 2ª Guerra Mundial) para o exército.
Kaiguntõ: "espada da marinha"; feitas de 1937 a 1945 (fim da 2ª Guerra Mundial) para a marinha.
(obs.: tanto as "espadas do exército" como as "espadas da marinha" são classificadas genericamente como Guntõ, espadas das forças armadas.

08/09/2011

Grafeno, o material mais forte do mundo, a serviço da tecnologia


Pesquisado por americanos e ingleses , o Grafeno é o mais forte material do mundo com a espessura de um único átomo, o que o torna virtualmente bidimensional . Seria necessário se colocar mas de 12 toneladas de pressão num único ponto para poder fazê-lo romper.



Este material além de ter alta resistência ,mais duro do que a mais poderosa liga de aço especial , ainda pode ser útil na transformação de energia luminosa em energia elétrica . Assim, imagine as aplicações práticas na tecnologia referente a transmissão de dados . A Fibra Ótica que se cuide pois o Grafeno pode ser , num futuro próximo ,o seu mais poderoso substituto, com muito mais eficiência  e durabilidade .


Este material não é uma novidade de agora , suas pesquisas já foram até bem divulgadas desde o inicio do ano de 2008 , mas as suas aplicações na área da tecnologia de transmissão de dados estão se expandindo desde o início de 2011.

Agora que os cientistas ingleses foram capazes de combiná-lo com outras substâncias para torná-lo mais eficiente para coletar a luz  e converte-la em eletricidade. Uma descoberta que representa um passo enorme neste setor da tecnologia da informação entre outras aplicações. .

Pesquisadores descobrem forma de transformar TVs normais em aparelhos 3D

Pesquisadores sul-coreanos criaram um sistema que permite transformar um televisor plano normal em uma tela 3D que não necessita de óculos, graças a um conjunto de prismas que projeta imagens estereoscópicas, informou a agência local “Yonhap”,segundo notícia publicada no blog link, do Estadão.
A equipe de cientistas da Universidade de Seul utilizou uma técnica conhecida como prisma de Lucius, que através de dois planos diferentes projeta uma imagem para cada olho e permite recriar a sensação de profundidade para o espectador.
“A imagem mostrada através do filme, que pode ser colocado facilmente em qualquer tela de cristal líquido ou OLED, oferece o mesmo nível de clareza que quando o espectador usa óculos 3D”, assegurou Char Kook-heon, líder da equipe de pesquisadores da escola de química e engenharia biológica.

O professor indicou ainda que devido às características de sua criação os espectadores podem apreciar imagens 3D de qualidade dentro de um ângulo mais amplo com relação à tela que com o uso de óculos tridimensionais.

Os pesquisadores reconhecem, porém, que esta nova técnica não reduz a sensação de enjoo para algumas pessoas, já que para poder ver a imagem em três dimensões em uma tela plana é necessário que cada um dos olhos receba uma imagem diferente para que sejam reinterpretadas pelo cérebro.
Os pesquisadores indicaram que foram necessários 18 meses de trabalho e testes para chegar a este produto, mas que, uma vez obtido, os fabricantes de televisores podem produzi-lo em série quase imediatamente.
Atualmente, o mercado de televisores 3D tenta aumentar suas vendas, apesar de muitos consumidores se mostrarem reticentes quanto ao uso de óculos, pelo que fabricantes japoneses e sul-coreanos trabalham para desenvolver telas que mostrem o mesmo efeito mas com o olho nu.

É encontrado o mais próximo par de buracos negros


Astrônomos usando Chandra X-ray Observatory descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea.

Aproximadamente 160 milhões de anos-luz da Terra, o par é o mais próximo do fenômeno já conhecido. Os buracos negros estão localizados perto do centro da galáxia espiral NGC 3393. Separados por apenas 490 anos luz, os buracos negros são provavelmente o remanescente de uma fusão de duas galáxias.
“Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos nenhuma chance de separar os dois buracosnegros da maneira que fizemos “, disse Pepi Fabbiano do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), em Cambridge, Massachusetts.
astronomia | É encontrado o mais próximo par de buracos negros
Imagem composta da galáxia espiral NGC 3393. (X-ray:. NASA / CXC / SAO / G Fabbiano et al; Optical: NASA / STScI)
Nota do Autor: Lembre-se, sempre que visitar nosso blog, vir uma imagem e quiser aumenta-la, Clique na imagem que o blog a redimensionará para um tamanho grande automaticamente em sua tela
“Uma vez que esta galáxia está bem debaixo de nossos narizes” para os padrões cósmicos, faz-nos saber quantos desses pares buraco negro estão ocultos.” Observações anteriores em raios-X e em outros comprimentos de onda indicam que um buraco negro só existia um no centro de NGC 3393. No entanto, um olhar de comprimento pelo Chandra permitiu que os pesquisadores detectassem e separassem a dupla de buracos negros. Ambos os buracos negros estão crescendo ativamente e emitindo raios-X como o gás cai em direção a eles e se torna mais quente.
Um exemplo bem conhecido é o par de buracos negros supermassivos em NGC 6240, que está localizado cerca de 330 milhões de anos luz da Terra. No entanto, NGC 3393 é uma galáxia espiral bem organizado, e seu bojo central é dominada por velhas estrelas. Estes são propriedades incomuns para uma galáxia contendo um par de buracos negros. Em vez disso, NGC 3393 pode ser o primeiro exemplo conhecido onde a fusão de uma grande galáxia e uma muito menor, apelidado de “fusão menor” pelos cientistas, que resultou na formação de um par de buracos negros supermassivos. Na verdade, algumas teorias dizem que as fusões menores devem ser a forma mais comum de pares para formar um buraco negro, mas bons candidatos têm sido difíceis de encontrar.
“As duas galáxias se fundiram sem deixar vestígios antes da colisão, além dos dois buracos negros “, disse o co-autor Junfeng Wang, também da CfA. ”Se houve uma incompatibilidade de tamanho entre as duas galáxias não seria uma surpresa para uma ainda maior para sobreviver ileso.”
Boas estimativas das massas dos dois buracos negros ainda não estão disponíveis para testar algumas idéias, embora as observações mostram que ambos os buracos negros são mais massivos do que cerca de um milhão de sóis. Os buracos negros devem se fundir após cerca de um bilhão de anos. Ambos os buracos negros supermassivos são fortemente obscurecidos por poeira e gás, o que os torna difíceis de observar em luz óptica.Porque os raios X são mais energéticos, então eles podem penetrar este material que está obscurecendo (Poeira Cósmica). Para saber mais sobre o chandra aconselho que visite http://chandra.harvard.edu http://www.nasa.gov/chandra
Embora que os astrônomos não consigam ver os 2 Buracos negros se fundido, é uma oportunidade perfeita para fazer um estudo de como se comportam pares de buracos negros no universo
Fonte: NASA

Jogo Justo consegue convencer governo a mudar classificação fiscal dos jogos eletrônicos


Meus amigos gamers, uma excelente notícia para vocês que estão acompanhando a saga da Acigames no mercado brasileiro de jogos. Depois de uma reunião que ocorreu na semana passada entre o criador do Jogo Justo, Moacyr Alves Júnior, com cerca de 10 ministros do governo Dilma, foi sinalizado o fim do enquadramento dos games na categoria de jogos de azar.
Esta é uma luta antiga e um dos maiores causadores do elevado preço dos jogos estrangeiros vendidos em território tupiniquim. Mais de 80% dos ministros presentes na reunião, que ocorreu semana passada em Brasília, concordaram com a mudança, o que é um bom sinal. A Acigames acredita que até o final do ano, os jogos de videogame sejam enquadrados na categoria de propriedade intelectual.
Se entrarmos agora no site da Receita Federal será possível ver os jogos eletrônicos ainda na categoria de jogos de azar. A Acigames acredita que a categoria será mudada assim que o decreto para a reclassicação for anunciada pelo governo.
Com esta mudança, o valor cobrado nos jogos cairá automaticamente, já que grande parte dos impostos cobrados diminuirão de valor.
UPDATE: 20h33
Amigos, sinceramente não esperava tanta repercussão com este post. Vamos lembrar apenas o que está escrito na notícia, ou seja, o governo foi convencido e agora é necessário que ele faça sua parte, portanto, não interpretem o texto de forma errada. Tivemos um grande avanço, mas ainda há muito o que conquistar e muito o que lutar. Temos que se alegrar com esta conquista, mas vamos comemorar com calma e esperar que este fato se realize da melhor forma possível.
Grande abraço!
UPDATE 2:11h34
Amigos, trago abaixo a palavra oficial da Acigames sobre o fato, como direito de resposta.
“Não sei onde conseguiram essa informação. Tudo o que temos, até o momento, é a posição favorável dos ministros às premissas apontadas pela ACIGAMES na reunião e o interesse em conhecer melhor os potenciais caminhos para conseguirmos baixar os impostos”, afirma Moacyr Alves Júnior, presidente da ACIGAMES.

A Bike mais louca do mundo


Essa bike (bicicleta), é realmente a mais louca que já vi em todos os tempos, ela vem com uma roda que mais parece uma algema, e a roda da frente muito pequena, mesmo assim ela tem seu estilo.
Vi no blog: The Padrino (http://www.thepadrino.com/2010/08/lunartic-cycle-bike-without-spokes.html)